Fala, meus Fanáticos. Tudo certo? Hoje o papo é diferente: é sobre os árbitros de futebol!

Sabemos que eles fazem parte do esporte que mais amamos, admiramos e torcemos loucamente. Porém, digo que o papo é diferente, pois dificilmente paramos para analisar essa profissão que é tão necessária e pouquíssimo notada, a não ser quando erra.

Bora pra esse papo necessário sobre os árbitros de futebol?

árbitros de futebol
árbitorFoto: Pablo Stefanec/Reuters

Um pouco de história

Para iniciar esse texto sobre árbitros de futebol, nada melhor do que começar a falar sobre o surgimento dessa peça chave do futebol. Até porque, não é novidade que nos primórdios da modalidade, não haviam juízes e tudo era resolvido entre os clubes que disputavam tal partida.

Em 1868 surgiu a figura do árbitro, porém, ele não tinha o mesmo objetivo. O profissional apenas intervinha quando alguém reclamava e, as decisões, eram feitas em acordo com os capitães dos times. Além disso, o profissional ficava do lado de fora do campo, apenas “observando”.

Já em 1890, a partir das modernizações feitas nas regras do futebol, o árbitro começou a ter papel fundamental no esporte. Assim como, passou a contar com a ajuda de mais dois auxiliares, hoje conhecidos como “bandeirinhas”.

No Brasil, o responsável por trazer a profissão foi o inglês Charles Miller, em 1894. E, sobre os cartões vermelho e amarelo, uma curiosidade: só foram usados a partir de 1970.

Capacitação e formação dos árbitros de futebol

Apesar de muitos acharem que os árbitros de futebol tem um caminho fácil para percorrer e chegar à divisão superior do futebol, não é bem assim para quem decide ser profissional da área.

A formação pode ser feita através das escolas de arbitragem das federações. Neste caso, os cursos englobam assuntos como: regras do jogo, outros idiomas, noções de preparação física, redação de súmulas e relatórios e psicologia do esporte.

No caso da FERJ (Federação Estadual do Rio de Janeiro), a instituição teve a ideia de padronizar a formação dos árbitros no Brasil. Ou seja, em um lugar e realizando apenas um curso, o formato reúne diversas federações no currículo. E isso garante a excelência daqueles que finalizam o curso.

Créditos: FIFA

Além dos cursos já citados, também há iniciativas interessantes como é o caso dos conteúdos organizados por entidades esportivas e escolas ligadas às federações de futebol, que habilitam os interessados na profissão.

Após a formação, outro ponto chega a dar frio na barriga dos já formados árbitros: a forma de convocação dos juízes para cada partida.

Em 2003, com o objetivo de facilitar a escolha do grupo de árbitros para cada partida, foi definido o sorteio como melhor meio. Após 12 anos, foi permitida uma segunda forma de escolha: a audiência pública, transmitida de forma online.

Na visão geral, é perceptível que a ideia de sorteio é boa e funciona. Porém necessita de atualizações, indo de acordo com cada federação, já que cada uma decide o formato a ser usado no sorteio.

Remuneração dos árbitros de futebol

Um assunto que muitos se interessam é quanto o time de árbitros recebe por cada partida. O valor definido vai de acordo com uma tabela divulgada pela CFB anualmente e varia de acordo com o peso da partida e da competição.

O primeiro ponto importante a ser destacado, é que o árbitro, assim como os assistentes, recebem por partida. Ou seja, caso não apitem jogos durante um mês, não recebem tal quantia.

No ano passado, os salários dos árbitros da Série A variavam de R$ 3 mil a R$ 4,2 mil. A diferença depender da classificação que o profissional se encontra: Fifa, CBF ou quadro básico. Já na Libertadores, a Conmebol desembolsava R$ 6 mil por jogo aos seus juízes.

Vida difícil daqueles que decidem ser árbitros

Nos jogos de futebol ficam claras as dificuldades dos árbitros, principalmente com a torcida. São vários xingamentos e, muitos deles, sem fundamento algum. Além disso, os árbitros têm dificuldades como:

– Falta de estrutura em vários campos de futebol;

– Falta de segurança física e patrimonial;

Foto: RUDY TRINDADE/FRAMEPHOTO/FRAMEPHOTO/ESTADÃO CONTEÚDO

– Falta de conhecimento das regras por parte dos atletas, técnicos e treinadores;

– Despreparo de alguns árbitros;

– Falta de organização profissional dos árbitros.

Vale lembrar ainda, que as previsões para o mau andamento de uma partida de futebol começam uma semana antes de um clássico. A imprensa começa a especular, os dirigentes querem coagir o árbitro e várias pessoas começam a emitir suas opiniões sobre quem deve ou não apitar o jogo. Dessa forma, os jogadores já entram em campo com espírito preparado contra determinados árbitros. Este fato, por si só, já dificulta a arbitragem da partida.

Agora, uma pergunta para você, fanático: qual a sua avaliação sobre os árbitros brasileiros? Quem sabe a gente não monta mais um texto para falar deles!

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