E aí meus Fanáticos? Animados para as Olimpíadas 2021? Aqui a animação está a mil e pra dar uma amenizada na ansiedade, vamos contar a história de mais uma lenda do esporte do nosso quadro #Olimpíadas2021. Hoje vamos falar de Usain Bolt, afinal o maior velocista de todos os tempos merece um conteúdo só pra ele e pra sua história no esporte.
Usain Bolt
O homem mais rápido do mundo nasceu em uma pequena cidade chamada Trelawny, na Jamaica, em 21 de agosto de 1986. Usain St. Leo Bolt, foi criado por Wellesley e Jennifer Bolt, seus pais, junto com seu irmão Sadiki e sua irmã Sherine.
Desde bem novo o garoto Bolt já demonstrava seu potencial para velocidade em comparação aos seus colegas de escola. Sempre fã de críquete e futebol, Usain passou a infância correndo por diferentes esportes e brincadeiras, mas aos 12 anos ele já era o garoto mais rápido dos 100 metros rasos.
Vendo o talento para a velocidade de Bolt, seu técnico de críquete insistiu que o rapaz se dedicasse mais ao atletismo. A escola já tinha um histórico de estudantes vitoriosos no esporte, e a partir daí Usain passou a ser treinado por Pablo McNeil, um conhecido ex-velocista olímpico jamaicano.
A parceria McNeil e Bolt rendeu bons frutos. Em 2001, ainda com 15 anos, o atleta ganhou sua primeira medalha em um campeonato interescolar, prata nos 200m rasos com o tempo de 22s04. Apesar do treinador reclamar da falta de dedicação e das brincadeiras indevidas do jovem velocista, ainda em 2001 Bolt representou a Jamaica em sua primeira competição internacional onde ganhou duas medalhas de prata nos 200m e nos 400m na categoria sub-17.
Nesta mesma disputa, a CARIFTA Games uma competição regional do Caribe, Usain Bolt baixou seu tempo para 21s81 para os 200m. Nessa época, o adolescente ainda não levava o atletismo a sério e foi detido pela polícia por brincar de se esconder na traseira de uma van quando deveria estar se preparando para as finais dos 200m. Por esse ocorrido toda a comunidade do esporte culpou o treinador McNeil pela irresponsabilidade de seu atleta.
Daí em diante o jovem velocista passou a chamar a atenção, não por suas peripécias, mas por seu desempenho nas pistas. A imprensa internacional começou a observá-lo com determinada atenção em 2002, no Campeonato Mundial Junior, quando conquistou os 200m. Bolt ainda venceu os 200m do Mundial da Juventude de 2003. Aos 17 anos, Usain Bolt era profissional do atletismo e conhecido pela imprensa especializada por ser o mais veloz de sua categoria, Bolt foi o primeiro atleta junior a correr os 200m rasos em menos de 20s, seu tempo de 19,93 era surpreendente pra qualquer jovem atleta.
Com tempos tão bons Usain se classificou para as Olimpíadas de Atenas em 2004 e chegou com status de atração principal. Infelizmente o jovem atleta sofreu com uma lesão durante a competição e não chegou a se classificar para as finais. Bolt ainda sofreu com lesões nas temporadas 2005 e 2006.
O Raio
A partir da temporada 2007 o homem mais rápido do mundo começou a voltar a crescer dentro de Usain Bolt. Durante o Campeonato Mundial de Atletismo o velocista conquistou a medalha de prata nos 200m e no revezamento 4X100m, chamando novamente a atenção da imprensa e de possíveis adversários.
No começo de 2008, no Reebok Grand Prix em Nova York, o jamaicano estabeleceu um novo recorde mundial dos 100m, registrando 9s72. Depois dessa prova Bolt contou aos repórteres que já há dois anos pedia para seu treinador deixá-lo correr os 100m ao invés dos 400m. E quando o treinador cedeu, Bolt respondeu quebrando o recorde mundial.
Ainda nessa competição Bolt deixou claro o seu objetivo ao declarar “O recorde mundial não significa nada sem medalhas de ouro no Campeonato Mundial ou nas Olimpíadas”, e ainda acrescentou. “Se você é o campeão olímpico, eles têm que esperar quatro anos para tentar vencê-lo.” Ou seja, Bolt estava indo com tudo para as Olimpíadas de Pequim no meio do ano de 2008.
Olimpíadas de Pequim 2008
Em Pequim Usain Bolt finalmente chegou aonde todos já esperavam, o ponto mais alto de um pódio olímpico. Não satisfeito em ganhar medalha de ouro em três categorias diferentes, ele também quebrou o recorde mundial de todas elas. Com tempos de 9s69 na categoria dos 100m, Bolt ainda correu os 200m em 19s30 e junto com seus compatriotas, Asafa Powell, Michael Frater e Nesta Carter, alcançaram o tempo de 37s10 no revezamento 4X100m.
Infelizmente em 2017, 9 anos depois dessa conquista, a equipe Jamaicana perdeu a medalha de ouro do revezamento. Nesta Carter, um dos competidores da equipe foi pego no doping em uma reanálise das amostras de sangue dos atletas exame de doping durante as Olímpiadas e as medalhas precisaram ser devolvidas. O lado bom dessa história, é que com a punição dos jamaicanos a equipe brasileira que participou da prova e ficou na 4ª colocação recebeu a medalha de bronze.
Mas os resultados de Bolt nessa olimpíada o colocaram finalmente no posto de velocista mais rápido de todos os tempos. Recordista mundial e com a tão sonhada medalha de ouro no peito, em duas categorias diferentes. Além disso, o atleta era uma atração por si só, até aqueles que não conhecem tão bem o esporte, passaram a acompanhar as provas apenas para ver se era possível alguém vencer o mais carismático, brincalhão e veloz de todos, Usain Bolt.
Inalcançável Usain Bolt
Depois de 2008, definitivamente, Usain Bolt se tornou o homem a ser alcançado. No mundial de atletismo em 2009 mais uma vez três medalhas de ouro, nas mesmas categorias que na olimpíada de Pequim. Além disso, Bolt quebrou seus próprios recordes, fez o tempo de 9s58 na prova de 100m e de 19s19 na prova de 200m.
No mundial de atletismo em 2011 Bolt deixou escapar a medalha dos 100m. O atleta queimou a largada e acabou sendo desclassificado, mas as medalhas de ouro do revezamento 4x100m e dos 200m também foram para Usain.
Olimpíadas de Londres 2012
Em Londres já era incontestável a soberania de Bolt em todas as provas que competia. Mais uma vez repetindo o ouro triplo nos 100m, 200m e 4x100m (nesta última prova quebrando, mais uma vez, o recorde mundial com sua equipe com o tempo de 36s84, a primeira equipe a correr abaixo dos 37 segundos). A partir daí Bolt não conseguiu mais diminuir seus tempos nas corridas, mas não deixou de ser o mais veloz entre seus adversários.
Em 2013 e 2015, nos campeonatos mundiais de atletismo em Moscou e Pequim, mais uma vez o homem mais rápido do mundo levou as medalhas de ouro nos 100m, nos 200m e no revezamento 4X100m. Até aí, Usain Bolt já tinha se estabelecido no posto de “maior velocista de todos os tempos”, mas ele ainda competiria nas olimpíadas do Rio em 2016.
Olimpíadas do Rio 2016
Prestes a encerrar a carreira, Bolt chega nas olimpíadas de 2016 com o objetivo de conquistar o “Triplo Triplo”, três medalhas de ouro em três jogos olímpicos. Apesar de sofrer com lesões antes da competição e ser dúvida devido a sua condição física, o comitê olímpico jamaicano incluiu Bolt na equipe.
O atleta passou por um treinamento intensivo para se recuperar a tempo e conseguir competir. Mas todo esforço valeu a pena no final, e Bolt alcançou seu objetivo, com medalhas de ouro nos 100m, nos 200m e no revezamento 4X100M ele conquistou sua nona medalha de ouro em olimpíadas e se tornou o primeiro tricampeão olímpico consecutivo nas três modalidades, cravando seu nome como uma lenda do esporte mundial.
Devido a punição sofrida pela equipe jamaicana pelo doping de Nesta Carter em 2008, Bolt viria a perder sua medalha do revezamento 4X100m em 2017.
Campeonato mundial de atletismo 2017
No seu último campeonato mundial de atletismo, Bolt levou a medalha de bronze nos 100m e acabou o revezamento 4X100m com a ajuda de seus companheiros de equipe por sentir uma lesão durante a prova. Mas isso não apaga a incrível história escrita pelo atleta durante a sua carreira.
Confira a última prova da carreira Usain Bolt no mundial de atletismo em 2017 no vídeo abaixo.
A técnica de Bolt
O próprio Usain Bolt se define como o atleta mais abençoado de todos os tempos. Sua altura de 1,96, pouco comum entre os velocistas, deveria limitar sua aceleração na largada e deixá-lo para traz. Mas ele usa a altura a seu favor, apesar de largar mais lentamente Bolt tem passadas incrivelmente largas de 2,47m. Isso faz com que ele ganhe terreno e recupere o que pode perder no início por uma largada não tão rápida.
Em 2009, quando quebrou o pela última vez o recorde mundial dos 100m, Bolt precisou de menos de 41 passadas para terminar a corrida, enquanto seus adversários, em média, precisaram de quase 45 passadas para completar a prova.
Quadro de medalhas olímpicas:
Categoria | Olimpíada |
100 metros rasos | Pequim 2008, Londres 2012 e Rio 2016 |
200 metros rasos | Pequim 2008, Londres 2012 e Rio 2016 |
Revezamento 4 X 100m | Londres 2012 e Rio 2016 |
Quadro de medalhas do mundial de atletismo:
Categoria | Mundial de Atletismo | Ouro | Prata | Bronze |
100m rasos | Berlim 2009, Moscou 2013, Pequim 2015 e Londres 2017 | 3 | 1 | |
200m rasos | Osaka 2007, Berlim 2009, Daegu 2011, Moscou 2013 e Pequim 2015 | 4 | 1 | |
Revezamento 4X100m | Osaka 2007, Berlim 2009, Daegu 2011, Moscou 2013, Pequim 2015 e Londres 2017 | 4 | 1 |
Prêmios durante a carreira:
Prêmio | Ano |
IAAF World Athlete of the Year | 2008, 2009, 2011, 2012, 2013 e 2016 |
Laureus World Sports Awards | 2009, 2010, 2013 e 2017 |
Track & Field News Athlete of the Year | 2008 e 2009 |
L’Équipe Champion of Champions | 2008, 2009 e 2012 |
Jamaica Sportsman of the Year | 2009, 2010, 2012 e 2013 |
Usain Bolt no futebol
Usain Bolt sempre foi abertamente um fã de futebol, torcedor do Manchester United o tricampeão olímpico tem como ídolo no futebol o jogador Cristiano Ronaldo. Depois de se aposentar das pistas de atletismo Bolt resolveu se arriscar dentro de campo. Em 2018 começou a treinar com o time norueguês Strømsgodset. Usando a camisa de número 9,58 (uma homenagem ao seu recorde mundial nos 100m) o jamaicano jogou apenas em um amistoso contra a seleção sub-19 da Noruega.
Ainda em 2018 o ex-velocista foi convidado pelo clube australiano, Central Coast Mariners, para um período de testes. Bolt ainda marcou 2 gols na vitória sobre o Macarthur South West United por 4X0. Mas em janeiro de 2019 o jamaicano anunciou sua “aposentadoria” do futebol depois de treinar por pouco tempo no Borussia Dortmund.
Família
Depois de se aposentar do atletismo Usain Bolt passou a se dedicar mais a família. Bolt é casado com a modelo jamaicana Kasi Bennet e tem três filhos. Olympia Lightning é a primeira filha do casal nascida em maio de 2020. E recentemente em 21 de junho de 2021 o ex-atleta postou em suas redes sociais anunciando o nascimento dos gêmeos Thunder e Saint Leo.
Olympia Lightning Bolt ⚡️
Saint Leo Bolt ⚡️
Thunder Bolt ⚡️@kasi__b pic.twitter.com/Jck41B8j3J— Usain St. Leo Bolt (@usainbolt) June 20, 2021
Essa foi mais uma história do nosso quadro #Olimpíadas2021, contando a história do maior velocista de todos os tempos. Uma lenda do atletismo que colocou seu nome no hall da fama das olimpíadas para sempre.
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