Fala, meus Fanáticos. Tudo certo? Hoje o papo é diferente: é sobre os árbitros de futebol!
Sabemos que eles fazem parte do esporte que mais amamos, admiramos e torcemos loucamente. Porém, digo que o papo é diferente, pois dificilmente paramos para analisar essa profissão que é tão necessária e pouquíssimo notada, a não ser quando erra.
Bora pra esse papo necessário sobre os árbitros de futebol?
Um pouco de história
Para iniciar esse texto sobre árbitros de futebol, nada melhor do que começar a falar sobre o surgimento dessa peça chave do futebol. Até porque, não é novidade que nos primórdios da modalidade, não haviam juízes e tudo era resolvido entre os clubes que disputavam tal partida.
Em 1868 surgiu a figura do árbitro, porém, ele não tinha o mesmo objetivo. O profissional apenas intervinha quando alguém reclamava e, as decisões, eram feitas em acordo com os capitães dos times. Além disso, o profissional ficava do lado de fora do campo, apenas “observando”.
Já em 1890, a partir das modernizações feitas nas regras do futebol, o árbitro começou a ter papel fundamental no esporte. Assim como, passou a contar com a ajuda de mais dois auxiliares, hoje conhecidos como “bandeirinhas”.
No Brasil, o responsável por trazer a profissão foi o inglês Charles Miller, em 1894. E, sobre os cartões vermelho e amarelo, uma curiosidade: só foram usados a partir de 1970.
Capacitação e formação dos árbitros de futebol
Apesar de muitos acharem que os árbitros de futebol tem um caminho fácil para percorrer e chegar à divisão superior do futebol, não é bem assim para quem decide ser profissional da área.
A formação pode ser feita através das escolas de arbitragem das federações. Neste caso, os cursos englobam assuntos como: regras do jogo, outros idiomas, noções de preparação física, redação de súmulas e relatórios e psicologia do esporte.
No caso da FERJ (Federação Estadual do Rio de Janeiro), a instituição teve a ideia de padronizar a formação dos árbitros no Brasil. Ou seja, em um lugar e realizando apenas um curso, o formato reúne diversas federações no currículo. E isso garante a excelência daqueles que finalizam o curso.
Além dos cursos já citados, também há iniciativas interessantes como é o caso dos conteúdos organizados por entidades esportivas e escolas ligadas às federações de futebol, que habilitam os interessados na profissão.
Após a formação, outro ponto chega a dar frio na barriga dos já formados árbitros: a forma de convocação dos juízes para cada partida.
Em 2003, com o objetivo de facilitar a escolha do grupo de árbitros para cada partida, foi definido o sorteio como melhor meio. Após 12 anos, foi permitida uma segunda forma de escolha: a audiência pública, transmitida de forma online.
Na visão geral, é perceptível que a ideia de sorteio é boa e funciona. Porém necessita de atualizações, indo de acordo com cada federação, já que cada uma decide o formato a ser usado no sorteio.
Remuneração dos árbitros de futebol
Um assunto que muitos se interessam é quanto o time de árbitros recebe por cada partida. O valor definido vai de acordo com uma tabela divulgada pela CFB anualmente e varia de acordo com o peso da partida e da competição.
O primeiro ponto importante a ser destacado, é que o árbitro, assim como os assistentes, recebem por partida. Ou seja, caso não apitem jogos durante um mês, não recebem tal quantia.
No ano passado, os salários dos árbitros da Série A variavam de R$ 3 mil a R$ 4,2 mil. A diferença depender da classificação que o profissional se encontra: Fifa, CBF ou quadro básico. Já na Libertadores, a Conmebol desembolsava R$ 6 mil por jogo aos seus juízes.
Vida difícil daqueles que decidem ser árbitros
Nos jogos de futebol ficam claras as dificuldades dos árbitros, principalmente com a torcida. São vários xingamentos e, muitos deles, sem fundamento algum. Além disso, os árbitros têm dificuldades como:
– Falta de estrutura em vários campos de futebol;
– Falta de segurança física e patrimonial;
– Falta de conhecimento das regras por parte dos atletas, técnicos e treinadores;
– Despreparo de alguns árbitros;
– Falta de organização profissional dos árbitros.
Vale lembrar ainda, que as previsões para o mau andamento de uma partida de futebol começam uma semana antes de um clássico. A imprensa começa a especular, os dirigentes querem coagir o árbitro e várias pessoas começam a emitir suas opiniões sobre quem deve ou não apitar o jogo. Dessa forma, os jogadores já entram em campo com espírito preparado contra determinados árbitros. Este fato, por si só, já dificulta a arbitragem da partida.
Agora, uma pergunta para você, fanático: qual a sua avaliação sobre os árbitros brasileiros? Quem sabe a gente não monta mais um texto para falar deles!
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