SALVEEE FANÁTICOS! Voltamos com a série Camisa históricas do futebol. Hoje vamos falar de quatro camisas que marcaram os grandes clubes do estado de São Paulo. Foi uma tarefa complicada para a nossa equipe. O estado é a maior potência do futebol brasileiro quando se fala de títulos.
Muitas histórias marcaram a tradição desses times. De cada um dos quatro grandes (Corinthians, Palmeiras, São Paulo e Santos) separamos quatro camisas marcantes. Que fique claro fanático: você pode concordar ou não, isso é normal. Deixe sua opinião nos comentários que a gente vai gostar Bora pro texto:
#Santos
Camisa do Santos de 1962- A primeira Libertadores da América
Inevitavelmente não tínhamos como colocar outra camisa santista que não fosse a geração do Pelé, considerado por praticamente todos os especialistas por futebol como o melhor time de todos os tempos.
Resolvemos citar a primeira grande conquista do time da vila: a Libertadores da América de 1962. O time santista foi campeão da Taça Rio de 1961, dando então a possibilidade de disputar a Libertadores. Na época, clubes brasileiros não davam a importância ao torneio, isso fazia que os clubes argentinos e uruguaios dominassem o continente.
A potência naquela edição era a forte equipe do Peñarol- URU, que buscava o seu terceiro título. De toda forma, era o Santos que aparecia como favorito por ter sete jogadores titulares no bi mundial da nossa seleção. Um ataque com “apenas” Pelé, Pepe e Coutinho.
Seguindo o esperado, o Santos deu um show de futebol, chegando à final contra o Peñarol. A final foi feita dividida em três partidas. O primeiro jogo foi no dia 28 de Julho no estádio Centenário no Uruguai, com 55 mil torcedores presentes para ver o atual campeão da América. O Santos venceu por 2×1, com dois gols de Coutinho.
A segunda partida foi na Vila, marcada por polêmicas e muita confusão. O jogo ficou 3×2 para os uruguaios. O time santista chegou a fazer o gol de empate, porém, o juiz da partida já teria finalizado o jogo. A Conmebol validou a partida e, com isso, foi necessária uma terceira partida realizada no dia 30 de Agosto no Monumental de Núñez. Aí não deu pra ninguém: massacre do peixe por 3×0 com um gol de Coutinho e dois do Rei Pelé. Histórico!
Mostre a sua paixão pelo peixe com a camisa retrô de 62 aqui na Fut
#Corinthians
O fim do jejum: A Camisa do Corinthians de 77
Nos mais de 100 anos de glórias do Timão, talvez o título do Paulistão de 77 não seja o mais importante da história, porém, tem um significado especial aos torcedores do Corinthians. Foi a conquista que tirou o clube do jejum de 22 anos, oito meses e uma semana sem títulos.
O último título do Timão foi exatamente no dia 6 de Fevereiro de 1955, até chegar ao terceiro jogo da final. Foi um caminho difícil para o time corintiano, mas que mostrou um futebol consistente durante todo campeonato.
Empurrado por uma torcida extremamente fanática, chegaram a grande final. No primeiro jogo, o time do Corinthians venceu a Macaca por 1×0, com um sofrido gol de Palhinha. Na segunda partida, o Morumbi explodiu: foram 138.032 torcedores, praticamente todos corintianos, torcendo para o fim do jejum. Até hoje, o maior público contabilizado no estado de São Paulo. A Ponte venceu o jogo por 2×1, levando a final para um terceiro jogo decisivo.
E naquela quinta-feira, 13 de outubro de 1977, veio o fim de 22 anos sem gritar o título de campeão. O jogo ficou 1×0 para o Corinthians, gol do volante Basílio aos 37 minutos do segundo tempo, um bate e rebate dentro da área em que jogador corintiano faz o gol da redenção alvinegra. Foi o fim do jejum e do sofrimento de umas das torcidas mais apaixonadas do mundo.
Confira AQUI a marcante camisa do Corinthians de 77
#Palmeiras
O mundo em verde e branco (1951)
O alviverde imponente é um dos maiores vencedores do futebol brasileiro, com os esquadrões da geração Parmalat ganhando a Libertadores de 99 ou no time da década de 70, conquistando o bi Brasileiro e uma Copa do Brasil. Um dos títulos que mais marcaram a história do clube foi a Copa Rio de 51.
A Copa Rio de 51 foi um campeonato organizado pela FIFA e disputado no Brasil, onde reuniu oito clubes com duas chaves de quatro times. A primeira chave com sede no Rio de Janeiro contava com: Vasco da Gama (Brasil), Áustria Viena (Áustria), Nacional (Uruguai) e Sporting (Portugal). A segunda chave tinha sede em São Paulo, tendo como participantes o Palmeiras (Brasil), Juventus (Itália), Estrela Vermelha (Iugoslávia) e Olympique de Nice (França)
Por ser o campeão da última edição do Paulista, o Palmeiras foi convidado a participar e junto com o Vasco, então campeão Carioca, representaram o Brasil no torneio mundial.
A final foi contra a gigante Juventus, disputada em duas partidas. A primeira ficou 1×0 para o Palmeiras, e a partida de volta, também no Maracanã, ficou no empate por 2×2. Assim surge o primeiro campeão mundial.
A torcida do Palmeiras fez uma grande festa nas ruas do Rio de Janeiro. A equipe desfilou em carro aberto, mostrando a Taça do primeiro mundial realizado. Em São Paulo, a torcida se aglomerou na estação Roosevelt, no qual dava acesso ao Parque Antártica.
(Simulação da partida da final).
Confira aqui a camisa do Palmeiras campeão da Taça Rio aqui na Fut
#São Paulo
O time da década (1992-1993)
A camisa do São Paulo é conhecida por “entortar varal”, pelo peso de tantos títulos no seu currículo. Mas com certeza a geração Telê foi a mais vitoriosa do clube, ganhando consecutivamente a Libertadores e o Intercontinental.
O primeiro título mundial do Tricolor Paulista veio contra o fortíssimo Barcelona, conhecidos até então como “Dream Team” da história do clube, com Guardiola, Koeman, Stoichkov, Zubizarreta, Nadal, Sergi e o treinador Johaan Cruyff.
O time catalão saiu ganhando com um gol do Stoichkov. Mas com um grande lance de Muller pela esquerda, cruzando para o Raí que fez de barriga e empata, aumentando o gás são-paulino no jogo. Aos 34 do 2º tempo, uma falta próxima a grande área. O vento contra a bola e Raí concentrado na batida. Com uma falta ensaiada com Cafú, o camisa 10 colocou na gaveta e fez o gol do título. Festa em Tóquio!
Os melhores momentos da partida:
No ano seguinte a dose se repetiu e lá estava o São Paulo no Japão, agora diante do poderoso Milan. A partida foi complicada para o time do Morumbi. Apesar disso, o time abriu o placar com Palhinha aos 19 do 1º tempo.
Em um bate e rebate, o time rossonero empata a partida. Numa bola cruzada de Leonardo, Cerezo coloca o São Paulo à frente. Só aos 36 minutos do 2º tempo, o Milan volta a empatar com um gol de cabeça de Papin. Foi no apagar das luzes, com uma bola lançada de Cerezo que Müller “sem querer” faz o gol do bi mundial do Tricolor.
Os melhores momentos da final:
Para os fanáticos pelo tricolor, a Fut tem a camisa comemorativa aos dois títulos do mundiais
Essa foi a nossa lista das camisas mais marcantes dos principais clubes paulistas. Queremos a sua opinião: Qual é a camisa do seu time que mais te marcou? Deixe nos comentários.
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