E aí, fanático! Já te contaram que para hoje está marcada outra viagem no tempo? Se na oportunidade passada demos uma volta pela década de 60, agora é hora de lembrar dos jogadores dos anos 70.
Apesar de ser uma época de agitação e conflitos em todo o mundo, a década de 70 foi importante para a evolução do futebol. Isso porque foi durante esses anos que surgiram novas ideias, um crescimento de novas potencialidades futebolísticas, além, claro, de excelentes jogadores dos anos 70.
Vale lembrar ainda que, após muitas mudanças, é no final da década que temos um renascimento de vitórias da América do Sul. Além disso, podemos viver, novamente, a era do jogo bonito e futebol arte.
Os melhores jogadores dos anos 70
Assim como escolhemos o melhor esquema tático para escrever sobre a década de 60, também escolhemos o esquema 4-3-3 para os jogadores dos anos 70. Isso porque é o esquema que melhor se adequou aos jogadores dos anos 70.
Além disso, buscamos diversificar a seleção dos jogadores dos anos 70. Ou seja, buscamos não repetir jogadores que já foram usados na seleção da década anterior. Afinal, isso torna a seleção e a história da década ainda mais diferente e excepcional.
Como nosso goleiro, escolhemos Sepp Maier. Referência na história do futebol alemão que, apesar do bom senso de humor, Sepp Maier intimidava os adversários com a sua cara de bravo e a facilidade de entrar em qualquer tipo de dividida.
Além disso, outras duas características do jogador deram-lhe o apelido de “Die Katze”, o Gato. Isso porque Maier era considerado um dos jogadores mais ágeis e com reflexo da época.
Ao lado de Beckenbauer e companhia, o Anjo Irônico, como também era conhecido o goleiro, fez parte de um dos esquadrões mais respeitados do Bayern de Munique. Pela seleção do seu país, Maier fez suas defesas durante a Copa do Mundo de 1974, e Eurocopa de 1972.
Pela lateral direita, Ruud Krol é uma figura que não pode ficar de fora da nossa lista de jogadores dos anos 70. Notável na revolução holandesa, o jogador era capaz de executar várias posições com uma qualidade excepcional. Além de lateral-direito (posição que escolhemos), ele também atuava como lateral-esquerdo, líbero e zagueiro.
Notado na época, Ruud era conhecido como um jogador diferenciado. Isso porque jogava de cabeça erguida e se lançava no ataque ajudando na pressão com passes precisos e gols.
Nosso lateral fez parte da fase dourada do Ajax e se tornou um dos maiores ídolos do clube. Pela Seleção da Holanda, o lateral foi por longos anos recordista de jogos, sendo, ao todo, 83 partidas.
A blindagem da nossa zaga da seleção dos anos 70 fica por conta do jogador chileno que é considerado por muitos o melhor jogador do país até os dias de hoje: El Colosso Dom Elias Figueroa.
Assim como Ruud, Figueroa tinha inúmeras virtudes: defensor extremamente técnico, elegante, com antecipações precisas, jogo aéreo forte e desarmes quase perfeitos. Como ele mesmo dizia, o capitão era o dono da área.
Figueroa marcou época pelo Peñarol, se tornou um dos maiores ídolos do Internacional e ainda fez história em alguns clubes chilenos, como o Palestino e o Colo-Colo. Em 74, foi destaque da Copa do Mundo pela Seleção Chilena.
Como premiações individuais, Figueroa foi eleito 3x o melhor jogador Sul-Americano e um dos maiores zagueiros do mundo pela FIFA.
Ao lado do dono da área, Daniel Passarella foi o nosso escolhido para completar a proteção defensiva. Mesmo sendo considerado baixinho, Passarella ficou conhecido pela sua ótima impulsão e colocação. Levando vantagem nas jogadas aéreas, suas características também lhe garantiram gols de cabeça ao longo dos anos.
Apesar de ter uma das melhores impulsões já vistas, Passarella também era extremamente notável no chão. Com o peito estufado e olhos atentos, saia jogando com total categoria. Natural de jogadores argentinos, Passarella unia qualidade e raça, o que encantou a torcida dos clubes por onde passou e, claro, da Seleção Argentina.
Considerado um patrimônio do River Plate, onde conquistou 4 Campeonatos Argentinos, Passarella também foi idolatrado na Fiorentina.
Ao lado esquerdo de Passarella, podemos encontrar um jogador com extrema habilidade, atitude e personalidade. Paul Breitner, o segundo alemão da nossa lista, era conhecido pela sua rebeldia, visão estratégica, marcação robusta e eletricidade em campo.
Era ele quem inflamava suas equipes e também garantia chutes certeiros. Pelo Bayern, conquistou todos os títulos possíveis da época e, pela Seleção Alemã, é considerado uma das maiores referências técnicas-táticas.
O primeiro jogador repetido da seleção da década anterior não tinha como ser outro ou estar de fora: Beckenbauer. Novamente, o jogador alemão aparece como protagonista e um dos maiores panteões do futebol.
Líder, corajoso , gênio e com uma técnica impressionante, o Kaiser enxergava o jogo com raciocínio rápido. Estrategista desde sempre, Beckenbauer estava sempre a um passo a frente dos adversários.
Como zagueiro, líbero ou volante, o alemão era dono de lançamentos perfeitos, capaz de diminuir os espaços do campo e possuía uma presença ofensiva notável.
Pelo meio, adaptado na direita, aparece Kevin Keegan. Com extrema velocidade, capacidade de criação e definição, Keegan foi um jogador com diversos recursos e considerado, por duas vezes, o melhor jogador da Europa.
O jogador inglês foi o primeiro superstar, com direito a holofotes na mídia local. Na Alemanha, manteve a boa performance em sua passagem pelo Hamburgo e, na Seleção da Alemanha foi o capitão.
Junto com Keegan, pudemos escolher aquele que jogou em todas as posições possíveis. Johan Cruyff foi o gênio e personagem da década, já que revolucionou a modalidade como um todo. Considerado o melhor jogador do século XX, o eterno camisa 14 era dotado de uma habilidade incomum, técnica perfeita e estética de jogador impressionante.
Cruyff era um jogador cerebral, com eficiência sublime e um senso coletivo incomum. O jogador estabeleceu uma revolução, onde ninguém tinha posição fixa. Porém, tudo dava certo para que o objetivo final fosse alcançado.
Considerado um dos maiores personagens da história do Ajax, Cruyff é também um dos maiores jogadores do Barcelona. Além disso, liderou uma das melhores seleções da história, a Holanda de 1974.
Outro jogador que aparece nas seleções de 60 e 70 é também o único brasileiro da nossa lista: Roberto Rivellino entra como meia ou avanço esquerdo. Conhecido como homem do elástico, da patada atômica e jogador magistral de dribles mágicos, Rivellino foi dono de matadas de bola que impressionavam.
Dono de uma visão de jogo periférica, chutes poderosos e intelecto de criação, Rivellino foi ídolo do Corinthians e do Fluminense. Rivellino já passou entre as pernas de Beckenbauer e é um dos maiores gênios do futebol brasileiro.
Dono do meio-campo e ataque, Teófilo Cubillas fazia variações entre as posições. Considerado o melhor jogador peruano, Cubillas contava com uma rara habilidade, excelente manuseio da bola e com virtudes individuais e coletivas.
O peruano se destacou em meio a diversos craques com dribles desconcertantes, distribuição de passes e faro de gol, já que chegou a marca de 300 feitos. ídolo do Alianza Lima, Cubillas elevou a qualidade da Seleção Peruana e ainda foi artilheiro da Copa Libertadores e melhor jogador da América do Sul.
Para fechar e na posição de centroavante, colocamos um dos maiores gênios da história: Gerd Muller. Com colocação precisa e movimentação aguçada, Muller é dono de mais de 600 gols. Conhecido como um dos jogadores que mais colocavam medo nos goleiros, o centroavante era completo e ainda possuía destreza, perspicácia e esperteza.
Der Bomber ainda foi um jogador completamente decisivo e alcançou inúmeros recordes: como artilheiro 7x da Bundesliga, 2x da Europa, da Liga dos Campeões 4x, da Copa do Mundo com 10 gols em apenas uma edição.
Se preparem para a próxima!
E chegamos ao fim de mais uma seleção da década. Por sorte, teremos muitos outros capítulos para seguir contando as histórias dos jogadores que tornaram essa modalidade uma das mais históricas e melhores do mundo.
Assim como fizemos com os jogadores dos anos 70, vamos tentar não repetir os atletas. Sendo assim, queremos saber de vocês: quais jogadores vocês colocariam na seleção da década de 80?
Aguenta aí que já já temos o próximo episódio dessa série. Enquanto isso, se ainda não acompanhou, se liga no outro texto que já temos aqui no Blog da Fut: jogadores dos anos 60: seleção da década #1
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