Fala, fanático? Está pronto para fazer uma viagem no tempo e se encontrar lá na década de 60? Afinal, o assunto de hoje são os jogadores dos anos 60.
Ah, e não é apenas isso. A partir desse texto, daremos início a nova série do Blog da Fut, intitulada “Seleção da Década”.
A cada texto traremos jogadores que fizeram os olhos de cada fanático por futebol brilhar. Além disso, contaremos a história de craques que fazem parte da história dessa modalidade que é tão apaixonante.
Os melhores jogadores dos anos 60
É claro que, se fossemos escrever sobre todos os jogadores dos anos 60, apenas esse texto não daria conta. Por isso, montamos uma seleção de jogadores dos anos 60, no esquema 4-3-3.
Então, já sabe, se faltou algum nome é porque consideramos que, por algum motivo, os que estão relacionados aqui são superiores. De qualquer forma, todos os jogadores dos anos 60, que foram considerados ídolos, têm espaço marcado no futebol e para cada torcedor.
Sem mais enrolação, bora saber os jogadores dos anos 60 que o Blog da Fut – e a história do futebol- consideram os melhores da década.
Seleção da década: jogadores dos anos 60
Goleiro: Gylmar dos Santos Neves
Conhecido como “Goleiro Maior”, Gylmar dos Santos Neves foi um dos melhores goleiros que a história do futebol brasileiro e mundial já viu.
Sua história começou a ser escrita no Jabaquara, em 1951, quando tinha 21 anos. Ainda no ano de 51, foi para o Corinthians onde se tornou ídolo e jogou por 10 anos. Sua carreira foi finalizada no Santos, onde teve participação de 62 a 69.
Contando com passagens pela Seleção Brasileira, o goleiro tem como principais títulos da sua carreira: Copa do Mundo de 58 e 62, Libertadores e Mundial Interclubes pelo Santos, em 62 e 63, e IV Centenário pelo Corinthians, em 54.
Gylmar dos Santos é, sem dúvidas, um dos goleiros mais vitoriosos do futebol. Já falecido, o mundo do futebol se despediu do ex-jogador em agosto de 2013, aos 83 anos.
Lateral: Djalma Santos e Nilton Santos
Nascido em 1929, Djalma Santos foi um daqueles meninos que transformaram a brincadeira de rua em profissão. Apaixonado por futebol desde pequeno, o jogador teve a sua primeira ascensão pela Portuguesa, em 48.
Após, se tornou capitão e ídolo eterno no Palmeiras. Apesar de ser corintiano assumido, o ex-jogador nunca deixou de ser grato por todas as oportunidades e pela história escrita no Palmeiras.
Inicialmente, Djalma jogou como zagueiro. Mas, após uma pedida da comissão técnica da Portuguesa, passou a ser lateral direito e ali continuou, até o fim da sua carreira.
Djalma Santos colecionou títulos pela Seleção Brasileira e também pelo Palmeiras: Copa do Mundo de 58 e 62, Campeonato Brasileiro de 60 e 67, Torneio Rio São Paulo de 65 e Campeonato Paulista de 59, 63 e 66.
Pela lateral-esquerda, aparece um dos maiores ídolos da história do Botafogo. Considerado o maior lateral-esquerdo de todos os tempos, Nilton Santos ficou conhecido como “Enciclopédia do Futebol”.
Isso porque, antes dele, os laterais apenas marcavam. Ou seja, por conta da ampla visão de jogo, ele permitiu que os laterais tivessem novos objetivos dentro de campo, como o ataque.
Além de ter sido essencial para a conquista do bicampeonato Mundial pela Seleção Brasileira (58 e 62), Nilton Santos também conquistou: Sul-Americano (1949), Pan-Americano (52), Carioca (48, 58 e 61/62) e Rio-São Paulo (62 e 54).
Zagueiro: Djalma Dias e Bobby Moore (Inglaterra)
O Djalma Pereira Dias Junior, mais conhecido como Djalma Dias, é considerado um dos melhores zagueiros brasileiros. Nascido em 39, Djalma é conhecido pelo alto nível técnico de suas jogadas.
Apesar de ter começado sua carreira no América, a sua melhor fase foi quando era jogador do Palmeiras. De 1963 a 67, o jogador foi peça chave em elencos fortes do time palmeirense.
Após sua passagem pelo Palmeiras, Djalma Santos ainda jogou pelo Atlético Mineiro e também pelo Botafogo. O zagueiro tem como seus principais títulos o Carioca de 60 e o Paulista de 63 e 66.
Como primeiro estrangeiro da nossa lista, temos Robert Frederick Chelsea. O zagueiro, conhecido por Bobby Moore, tem como seu marco a participação lendário na Copa do Mundo de 66.
O capitão da seleção inglesa, Bobby Moore tem uma estátua em sua homenagem no novo estádio de Wembley, em Londres.
Além de defender a seleção inglesa, o zagueiro passou grande parte de sua carreira vestindo as cores do West Ham e foi considerado um dos maiores marcadores de Pelé.
Volante: Franz Beckenbauer (Alemanha)
Considerado um dos maiores atletas de todos os tempos, o alemão Franz Beckenbauer não tinha como ficar fora da lista de melhores jogadores dos anos 60.
Vamos ser ousado no posicionamento do “Kaiser”, apesar de ser considerado um dos melhores zagueiros da história, vamos dar carta branca ao líbero e colocá-lo de volante. Isso porque, o gênio possui uma qualidade absurda na saída de bola.
Franz além de refinado, tinha um enorme senso de liderança. Em sua história, tem como uma de suas maiores atuações, a partida da semifinal de 1970. Isso porque, mesmo com a clavícula deslocada, o jogador permaneceu em campo.
Com uma grande lista de títulos, tem como as principais conquistas: Copa do Mundo de 74, Liga dos Campeões de 73/74, 74/75 e 75/76, Copa Intercontinental de 76 e Copa da Alemanha de 65/66, 66/67, 68/69 e 70/71.
Meio-campo: Pelé, Ademir da Guia e Rivellino
Chega ser estranho ter que explicar os motivos que fazem com que Pelé esteja na nossa lista de melhores jogadores dos anos 60. Afinal, o Rei do Futebol, já foi considerado até o melhor jogador da história.
Mas, como de história boa ninguém se cansa, lá vamos nós relembrar a trajetória de Pelé, na década de 1960. Nascido em 1940, Pelé é mineiro da cidade de Três Corações. Meia, costumava ser o mais centralizado dos três ou atuava como meia-atacante.
Tendo como marco histórico até hoje, o fato de ser o maior goleador da história do futebol. Em 694 partidas, Pelé chegou a marcar 650 gols. Além disso, contando com partidas não-oficiais, o Rei chegou a marca de 1281 gols na carreira.
Toda a sua trajetória começou no Santos, quando ainda tinha quinze anos. Na Seleção Brasileira, Pelé jogou pela primeira vez aos dezessete anos e foi onde conquistou três Copa do Mundo: 58, 62 e 78.
Pelo Santos, Pelé é o maior artilheiro do clube e conquistou a Libertadores da América de 62 e 63.
Ao lado de Pelé, encontramos Ademir da Guia. O maior ídolo da história do Palmeiras iniciou sua carreira no Bangu e logo foi contratado pelo clube alviverde, em 61, onde permaneceu até 77. Herdado do pai, seu apelido mais conhecido foi “Divino”.
Teve como principais títulos da carreira o Campeonato Paulista de 63, 66, 72, 74 e 76, Campeonato Brasileiro de 72 e 73, Rio-São Paulo de 65 e Taça Brasil de 67.
E, para fechar o trio de meio-campistas, vamos de Rivellino. Um dos maiores meia-esquerda do país, Rivellino iniciou sua carreira no Corinthians, em 65. Onde era chamado de Reizinho, permaneceu 74.
Pela nação corinthiana, Rivellino conquistou 10 títulos, tendo como principal título o Rio-São Paulo de 66. Após, Rivellino defendeu as cores do Fluminense e conquistou outros títulos, já na década de 70.
E, também, nos anos 70, Rivellino teve suas conquistas pela Seleção Brasileira. Porém, temos que deixar esses marcos para o texto da Seleção da Década de 70.
Atacante: Garrincha, Eusébio e Pepe
Nosso ataque começa pela ponta-esquerda. O nosso eterno anjo das pernas tortas, iniciou sua carreira pelo Botafogo em 53 e defendeu a equipe até 65. No time carioca, conquistou diversos títulos como: Carioca de 57, 61 e 62 e o Rio-São Paulo de 62, 64 e 66.
Além do Botafogo, Garrincha foi um jogador essencial na Seleção Brasileira de 58 e 62. Vestindo a amarelinha, o jogador conquistou as Copas da Suécia e do Chile. Aliás, vale lembrar que em 62, Garrincha foi o grande astro da seleção. Isso porque Pelé se contundiu logo na primeira fase.
Na nossa seleção da década de 60, outro jogador estrangeiro ganha espaço. Nascido em Moçambique, em 42, o grande atacante Eusébio marcou época no Benfica e na Seleção Portuguesa.
Artilheiro nato, Eusébio iniciou sua carreira em 42 e encerrou-a em 79. Ao todo foram 745 jogos oficiais e 733 gols marcados. Sua trajetória foi marcada por uma grande quantidade de títulos, só na década de 60 foram: 7 títulos nacionais, 4 Taças de Portugal e 1 Liga dos Campeões.
Apesar de não ter conquistado uma Copa do Mundo, Eusébio teve participação importante na Copa de 66 e guardou a terceira colocação na competição.
Para fechar a nossa seleção dos melhores jogadores dos anos 60, temos Pepe. Nada mais e nada menos que o segundo artilheiro da história do Santos, o “Canhão da Vila” possui um dos currículos mais invejáveis do futebol.
Ao todo são 20 títulos com a camisa do Santos, sendo: nove Paulistas, cinco Taças Brasil, quatro Torneios Rio-São Paulo, duas Libertadores da América e dois Mundiais Interclubes.
Fim para a seleção da década de 60
Chegamos ao fim do nosso primeiro texto da série de “Seleções da década”. Agora é a sua vez de trabalhar, fanático! Conta pra gente se você concorda com essa seleção ou se algum jogador pode ser substituído.
Agora, também é hora de se preparar para a nossa próxima seleção. Afinal, o nosso futebol tem muito craque para contar história.
E não esquece, enquanto o próximo texto da história não sai, tem outros textos para serem lidos aqui no Blog da Fut, como: 10 melhores documentários de futebol para se inspirar
E a Loja da Fut conta com produtos históricos. Vale a pena dar uma pesquisada e ver se encontra alguma peça que faça referências aos ídolos que foram citados aqui!
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