Fala meus Fanáticos e minhas Fanáticas! Chegando direto ao ponto. Hoje a história a ser contada é sobre o Brasil na Copa do Mundo de 1994. O Tetra veio nos EUA, com direito a muita emoção e decisão nos pênaltis contra uma rival histórica.
Eliminatórias
A preparação do Brasil na Copa do Mundo de 94 não foi nada fácil e mais, muito conturbada. Após a decepção com o Brasil na Copa do Mundo de 90 e muitas críticas ao trabalho de Sebastião Lazaroni, o escolhido para comandar a Seleção foi o craque do Internacional e titular do Brasil nas Copa de 82 e 86, Paulo Roberto Falcão.
Contudo, os resultados não vieram nas eliminatórias e Falcão caiu. Os escolhidos foram dois velhos conhecidos do futebol brasileiro. Zagallo e Parreira comandaram a seleção, mas não nessa ordem. Técnico em 70, Zagallo era auxiliar de Parreira, preparador físico do Brasil na Copa do Mundo do tri.
Chegando na última rodada precisando vencer, Parreira apelou para um velho conhecido do Maracanã que não vinha jogando na Seleção, Romário. O adversário era o Uruguai e só a vitória interessava. O Baixinho colocou a bola debaixo do braço e fez uma partidaça marcando dois gols e colocando o Brasil na Copa do Mundo.
Brasil na Copa do Mundo dos EUA
O sorteio colocou o Brasil no grupo B, ao lado de Rússia, Suécia e Camarões. A estreia seria contra os russos, em Palo Alto, na Califórnia. Vitória brasileira por 2 a 0. Raí abriu o placar, de pênalti. Romário marcou o segundo, o primeiro gol do Baixola no torneio e a primeira vitória do Brasil na Copa do Mundo dos EUA.
A segunda partida foi contra Camarões. O confronto aconteceu no mesmo estádio da estreia brasileira. O Brasil passeou, 3 a 0, com gols de Romário, Márcio Santos e Bebeto. A vitória já colocava o Brasil nas oitavas de final.
Para cumprir tabela, o Brasil encarou a Suécia no Silverdome e Pontiac, no estado de Michigan. O Brasil já classificado ficou no empate com os suecos, 1 a 1. O gol do Brasil foi marcado pelo craque Romário. O tento sueco foi anotado por Kennet Andersson. Brasil e Suécia estavam classificados para a próxima fase.
Oitavas de final
4 de Julho de 1994. Dia da Independência Norte Americana. O Brasil teria como adversário uma nação inteira, já que os oponentes eram os donos da casa. No fim do primeiro tempo um baque, aliás, uma cotovelada, colocou a classificação brasileira em risco. Leonardo, famoso pela sua tranquilidade, perdeu a calma e agrediu o americano Tab Ramos.
Com um a menos, o Brasil precisava seguir controlando a partida e buscar a vitória. Na segunda etapa, Bebeto marcou num ótimo passe do Romário. Na comemoração, Bebeto saiu gritando em direção ao Baixinho: “EU TE AMO”.
O Brasil na Copa do Mundo dos EUA eliminava os anfitriões e seguia rumo ao tetra.
Quartas de final
Restavam apenas oito seleções, a hora de separar os meninos dos homens. O Brasil enfrentaria a forte seleção holandesa e com o desfalque importante de Leonardo, lateral esquerdo titular, que tomou um gancho até a final do torneio pela expulsão nas oitavas. Branco, o veterano, entraria em seu lugar e ele seria vital para a vitória.
O Brasil abriu o placar com Romário, Bebeto ampliou, o famoso gol embala neném. Parecia ficar tranquilo, mas um minuto depois Bergkamp diminuiu e na sequência Winter fez o segundo.
O jogo caminhava para uma prorrogação dramática. Até Branco cavar uma falta próxima a intermediária esquerda. Ele, que vinha sendo criticado antes da Copa, ganhou a posição por uma suspensão, queria mudar a história. O camisa 6 ajeitou e mandou uma pancada, indefensável para o goleiro Ed de Goiej. Seguimos com o Brasil na Copa do Mundo em busca do tetra.
Semifinal
O Brasil encarou o adversário Nórdico com alguma dificuldade, mas um gênio estava em campo. O histórico camisa 11 do Brasil, Romário, arrancou e, com um chute de bico, aos 35 minutos do segundo tempo, colocou o Brasil na final.
O destino colocaria novamente os suecos como adversários do Brasil em uma Copa do Mundo. O jogo dessa vez foi em Pasadena, também na costa oeste dos EUA, no Rose Bowl Stadium.
Final
A final, a partida mais esperada do futebol mundial, com duas tricampeãs em busca do tetra. Assim como em 1970, quem vencesse se isolava como a escola de futebol com mais títulos mundiais.
O cenário era pra um espetáculo, o que aconteceu foi o contrário. Um jogo chato, sem chances de gol e com muita marcação. Sem contar o calor insuportável no Rose Bowl. O que isso significa? Um 0 a 0 que não empolgou.
Porém, a decisão reservou uma novidade, a primeira final de Copa do Mundo que precisou ser definida com penalidades máximas. A final sem gols, o jogo sem emoção, também foi decidida por um erro. Roberto Baggio, craque italiano chutou a bola por cima do gol de Taffarel e, assim, o quarto título do Brasil na Copa do Mundo foi conquistado.
E aí? Curtiu esse texto do Brasil na Copa do Mundo de 1994? Então confira como foram os títulos de 70, 62 e 58.
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